viernes, 14 de marzo de 2008

É necessário uma Confissão Bem Feita.

A conversão é o verdadeiro grande caminho da fé:
quando tomamos consciência que certas atitudes e comportamentos são incompatíveis com nossa adesão a Jesus Cristo, é urgente voltar a viver a amizade com Deus.
Saber mudar os hábitos errados, é sinônimo de muita coragem!!!!, maturidade cristã e força de caráter.
Ora, esta decisão não é obra do ser humano, mas da Graça de Deus que opera maravilhas na vida da criatura.
Por isso o Senhor nos ofereceu, tornando-a visível no gesto sacramental, a sua Graça que perdoa e converte. Quem já fez a experiência dramática do pecado, sabe que no decorrer da vida têm momentos que uma santa confissão devolve o gosto de viver e salva nossa prática de vida cristã.
Procurar uma igreja (aberta!), encontrar um padre que nos escuta, acusar nosso pecado, suplicar o perdão de Deus, ouvir um bom conselho e voltar a enfrentar a vida com entusiasmo e serenidade: esta é uma receita eficaz para sanar tantos males, num mundo que anda tão doente!

Existe também uma necessidade de conversão menos dramática: trata-se dos momentos da nossa existência, quando a vida tem um decurso normal, sem muitos pecados graves, mas, mesmo assim, marcada por aquelas atitudes que entristecem nosso coração, como a preguiça, o egoísmo que paralisa nossa capacidade de amar, a impaciência que impede vivenciar relações humanas mais “educadas” e serenas; por fim todos aqueles pecados que demonstram pouco domínio de si mesmo e escassa capacidade de conviver com os demais.
Em todas essas situações corriqueiras é necessário ouvir o mandamento de Jesus de vigiar e fazer do sacramento da reconciliação um instrumento de revisão constante, para não ficar longe da Graça de Deus e de uma vida mais autêntica e saudável.
É comum escolher um padre confessor, que seja de nossa confiança, para nos dirigir, com continuidade, no caminho do bem e nos ajudar concretamente em toda situação difícil. Mas isso não deve nos fazer esquecer que a obra maior é realizada por Deus Pai, verdadeiro autor da nossa conversão e dispensador de todas as Graças.
O padre confessor não é um psicólogo e nem sempre o “experto” das várias problemáticas da vida. Pela própria fé cristã, confessar os pecados a um padre e receber o perdão é um ato sacramental, como a Eucaristia, isto é, um daqueles atos da Igreja no qual, acreditamos, estar presente e operante a ação do próprio Cristo.
Por isso nossa Igreja nos pede uma fé simples e uma prática perseverante!É necessário, portanto, re-descobrir o valor e a importância de uma “confissão bem feita”, buscar periodicamente este encontro com a Misericórdia divina e procurar caminhar na presença de Deus. A mãe Igreja, nos convida, hoje, a usufruir dos benefícios da confissão, não como forma legalista de apaziguar nossa consciência, mas como desejo sincero de re-encontrar o caminho da fraternidade e da justiça. Para isso precisamos continuamente nos converter, porque sem a Graça de Deus não há verdadeira conversão.
no sé cómo, ni porqué, pero qué bien se entiende así escrito... en portugués tú!

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